Caminhar...
Entre espinhos na carne
E ondas no mar
Respirar...
O ar tribuloso e crer no refrigério
Sonhar...
Entre as serpentes do deserto
E os dardos inflamados
Amar...
Quando o fel escurece o coração
Continuar...
Pelos anos dos vales secos
E da ímpia perseguição
Entregar...
Quando tudo parece faltar
Acreditar...
E Te tocar na mesma certeza
Do sacrifício vivo, diário
Andar...
Sabendo que verei a fonte da vida
A minha Canaã chegará!