Voz de um Leão

Não existe solidão

Quando se tem na mão

A voz escrita de um Leão

Um só, iluminando a multidão

Decifrando um universo

Com a Vida no coração

As ruas desertas da alma

Se enchem da Graça

Aquele que sempre ama

Nos abraça quando se pára

Se deixa levar pelo Eterno

27/03/2007

Almas Surdas

Solidão populosa

Ruas egoístas

Tua voz ecoa

Sobre almas surdas

Pés que andam cegos

Na fila do banco, nos bares

Falando do jogo

Perdendo a vida

Mas a Vida insiste

O Caminho fala

A Verdade ainda ama

Cada ser nesse asfalto

O Amor bate nos corações duros

A concreta realidade ignorada

Éramos

Éramos pecado,

Condenados pelo erro original

Éramos perdidos,

Vagando cegos nos erros da alma

Éramos mortos,

Jogados no sepulcro sem saída

Jesus se fez pecado, perdido, condenado

Abriu a chave do sepulcro

Agora somos puros, livres, vivos

Para sempre escolhidos

Pequeno

Senhor, me sinto tão pequeno

No meio do mar e das montanhas

Na selva raivosa que cerca os dias

Jogando-me na fúria estressante

Em meio aos milhões, levado nas ondas

De tão grandes dúvidas e respostas

Tu me olhas e me encontras

Me carregas para uma ilha de paz

Senhor, como explicar Teu amor

Que consideras um ser tão pequeno

Fazendo-me como um filho único

Na família do Teu coração

25/03/2005